Every Every Every Generation Has Been the Me Me Me Generation - Elspeth Reeve Millennials are the "ME ME ME GENERATION," writes Joel Stein for the cover of Time magazine, which is apparently a marked departure from the Baby Boomers, who were the plain old "Me Generation" (one me, no caps) and who created the "Me Decade" in the 1970s, and who coined the phrase, "But enough about me… what do you think about me?" in the 1980s when they were raising the next narcissists, Generation X. Sometimes you get the sense that these magazines' cultural writers have very little experience with the entire American culture, and prefer to make their grand analyses based on what people they know in the gentrified parts of cities like New York and Los Angeles were talking about at brunch last weekend. The type of young person that magazine writers come across most frequently are magazine interns. Because the media industry is high-status, but, at least early on, very low pay in a very expensive city, it attracts a lot of rich kids. But here is Stein's most important bit of data:
A lógica desastrosa - Reproduzido de Época, 23/12/2012; título original “A lógica desastrosa de Lula sobre a imprensa”, intertítulos do OI Há dias, em Paris, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou dos jornais. De novo. “Quando político é denunciado, a cara dele sai noite e dia nos jornais”, disse ele. Segundo Lula, os anunciantes estão a salvo das reportagens investigativas, pois os repórteres e os editores não têm a dignidade de apurar os fatos e de publicá-los com um grau mínimo de independência crítica. Claro: os jornalistas de brio, honrados, foram ultrajados por ele. Existe uma explicação. Verbas gordas Há cerca de dois meses, no final da campanha municipal, em São Paulo, o então candidato a prefeito José Serra (PSDB) deu de acusar os repórteres que formulavam perguntas incômodas (na opinião dele) de ser agentes de “pautas petistas”. Lula, outra vez, lança mão do mesmo truque. Desta vez, porém, uma resposta não pode faltar. >> Primeira mentira. >> Segunda mentira. Mas atenção: a Caixa, que pertence ao governo federal, investiu mais que o Bradesco: R$ 1,092 bilhão. >> Terceira mentira. >> Quarta mentira.
Paulo Nogueira: As barbaridades que são ditas e feitas em nome da liberdade de imprensa Este jornal de Murdoch não sobreviveu à revisão que se faz na Inglaterra sobre os limites da mídia. Regular a mídia é vital para torná-la melhor, e falar em “censura” é cinismo paralisador. Paulo Nogueira em seu Diário do Centro do Mundo E eis que o mundo todo discute os limites da mídia. A recomendação principal: a formação de um órgão regulamentador independente. Para ficar num só caso. Fiscais não se autofiscalizam. Dias depois de divulgado o relatório, o premiê David Cameron se reuniu com editores de jornais. Cameron deixou claro seu apoio à essência das recomendações de Leveson. 1) A independência do novo órgão regulador em relação às empresas de jornalismo. 2) Multas na “casa do milhão de libras”, quando for o caso. 3) Retificações rápidas e em lugar de grande destaque. É mais ou menos o que se tem na Dinamarca, conforme já escrevi neste Diário. A opinião pública britânica apoia maciçamente o Relatório Leveson. No Brasil, vigora a autorregulamentação. Funciona? É uma possibilidade.
Conheça a história de Hipácia da Alexandria Numa tarde de março do ano 415, durante a quaresma, uma mulher de 60 anos é tirada de sua carruagem por uma multidão enfurecida e arrastada até a igreja de Cesarión, antigo templo de culto ao imperador romano César, em Alexandria, no Egito. Lá é despida e tem sua pele e carne arrancadas com ostras (ou fragmentos de cerâmica ou azulejo, segundo outra versão). Acusada de bruxaria, é destroçada viva pela turba desgovernada. A intelectual, professora carismática que inspirou alguns dos grandes cérebros de seu tempo, tinha influência em diversas esferas da vida pública. Bela e sábia, Hipácia cresceu dentro do Museu de Alexandria (ilustração: Ricardo Cammarota) "Havia em Alexandria uma mulher chamada Hipácia, filha do filósofo Teón, que fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos da época. Mulher de enorme beleza, adotou o ascetismo como norma de vida: vestia-se apenas com o manto dos filósofos, uma espécie de túnica branca. Glória e cinzas Caça às bruxas