Privatização da companhia de saneamento do RJ põe em risco o acesso à água como direito humano. A fórmula do desastre: pegue uma substância natural que está entrando em escassez no planeta; coloque grandes reservas dessa mesma substância no subsolo de um país que não tem histórico de bom planejamento de longo prazo; combine com a tendência a entregar a exploração de bens naturais para a iniciativa privada.
Para quem ainda não matou a charada, o país é o Brasil. E a substância não é petróleo, é água. É por isso que a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) deve ser uma preocupação de todos os brasileiros. Caso a estatal seja vendida, a maior estrutura de produção de água potável do mundo pode ir parar nas mãos da iniciativa privada, bem como licenças para captação em rios por até 50 anos. Isso em um mercado no qual o maior grupo privado do país é formado majoritariamente por companhias investigadas na Operação Lava Jato. Dito desta forma – “ativos” – quase se torna possível esquecer o que exatamente está em jogo. Foto: Erick Dau. Agencia Brasil Mobile. Desafios urgentes para a água no Brasil - Nexo Jornal. Garantir água em quantidade e qualidade adequadas para todos os seres humanos e atividades econômicas em um mundo cada vez mais habitado, quente e seco é um dos grandes desafios da humanidade no século 21.
As crises hídricas em diferentes regiões do planeta são uma boa amostra do que nos espera no futuro e reforçam a urgência em construirmos uma nova forma de viver e se relacionar com a água. O século 20 foi a “era dourada da água”. Represamos e mudamos o curso de grandes rios, como o Colorado nos EUA e o rio Paraná no Brasil. Passamos a retirar água de aquíferos localizados a centenas de metros de profundidade, como o Aquífero Guarani. Boa parte desse aumento de consumo foi impulsionado pela Revolução Verde, que expandiu as fronteiras agrícolas por todo o planeta. Atualmente, 350 milhões de indianos sofrem com estiagem severa. Crise Hídrica em São Paulo: A vida com três horas de água. Em alguns bairros de Osasco, o quinto município mais populoso do Estado de São Paulo, o sol deixou de marcar o início do dia de seus moradores.
Aqui, a jornada começa de madrugada, ainda na escuridão, com os primeiros ruídos da água correndo pelas tubulações. Na casa de Janaína Dias, de 28 anos, o alvoroço das máquinas de lavar roupa, pratos, higiene pessoal e limpeza começa às três e meia da manhã e vai até as seis, as únicas horas do dia em que a casa e o bairro tem fornecimento. Essas três horas em que as mulheres do Jardim Conceição, o bairro mais povoado da cidade, fazem provisão de água são fundamentais para garantir o abastecimento para o resto da família durante o dia. Elas se queixam de que quase não dormem e de que já não precisam do despertador: a falta d’água, consequência da crise hídrica mais grave dos últimos 84 anos, mudou o sono e a rotina delas. “Faz mais de seis meses que estamos assim, estamos com as costas doendo de tanto carregar baldes”, queixa-se Janaína. Crise hídrica em São Paulo: Exército simula ocupar a Sabesp em caso de crise social. O Exército brasileiro ocupou na manhã desta quarta-feira as dependências da Sabesp, no bairro de Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo.
Cerca de 70 militares armados estudam o perímetro e o interior do recinto "para uma eventual necessidade de ocupação, em caso de crise", segundo o comunicado interno enviado pela companhia aos seus funcionários. O conceito de "crise" não foi esclarecido pela Sabesp, mas funcionários explicaram a este jornal que é conhecido e comentado o temor por possíveis revoltas populares ou tentativas de invasão no local, se a crise hídrica que enfrenta São Paulo se agravar ainda neste ano. Quem Secou Detroit? Manifestantes protestam contra os cortes de água no centro de Detroit, 18 de julho de 2014.
George Boukas se abanou com um aviso de desligamento que recebeu alguns dias antes do Departamento de Água e Esgoto de Detroit. O total devido, US$340,32 (cerca de R$755), estava destacado em vermelho. “Acabei de pagar isso aqui”, ele disse com um sorriso. Era uma tarde de quinta-feira quente e abafada no Temple Bar, um estabelecimento na Cass Avenue, centro de Detroit. Untitled. A book review by Marilyn Gates: The Price of Thirst: Global Inequality and the Coming Chaos. “Dr.
Piper has written an eye-opening book about a hotly contested vital resource. . . . No hiding in libraries for this academic. . . . The outcome is a deeply moving exposé of how ordinary people’s lives can be altered irrevocably by corporate greed.” Only one percent of the world’s water is drinkable, with the remainder stored in oceans and icecaps. And much of that one percent is not potable without costly treatment because of uncontrolled urbanization and heedless industrialization. This situation is compounded by groundwater over-extraction, while melting ice testifies to anthropogenic climate change heralding a water crisis of unprecedented dimensions which may threaten the future of our species.
Theres Money in Thirst. ComCiência - Energia: ensino e alternativas. Hidronegócio Roberto Malvezzi (Gogó) Não é apenas um neologismo.
Hidronegócio, obviamente tem a inspiração no agronegócio. Literalmente, o negócio da água. O jorro do hidronegócio - Aliás - Estadão. Se não começar a chover em abundância a partir da próxima semana, os paulistanos terão de pedir água de presente a Papai Noel.
Se a chuva só cair sobre a capital e não na cabeceira dos rios que abastecem o Sistema Cantareira, 6,5 milhões de pessoas poderão ficar sem água em suas torneiras. A fonte está secando, e a culpa é menos de São Pedro que de São Paulo; ou, melhor dito, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), que subestimou os estragos que as mudanças climáticas, a poluição e a extração descontrolada de recursos hídricos vêm causando ao consumo de água, aqui e lá fora. Revelou-se há dias que a Sabesp sabia do risco de desabastecimento no Sistema Cantareira desde 2012, mas só começou a encarar o problema oito meses atrás, quando criou aquele bônus para quem economizasse água.
Em 2012, limitou-se a alertar investidores da Bolsa de Nova York para a estiagem prevista e seu impacto nas finanças da empresa. Água é o que não falta. The Alternative World Water Forum (FAME) The Alternative World Water Forum (FAME) in Marseilles ended successfully on 17th March with a protest march of 2000 people, united under the slogan 'Water is life, Not for Profit'.
In total over 4000 people from all over the world participated in FAME (14-17th March), including workshops about concrete alternatives to water privatization and commercialization. FAME demonstrated the unity of water justice movement, the progress made in building alternatives and the commitment to work together in future. The success of FAME reflects that the international water movement has been working for many years in bringing international solidarity to local struggles and impacting global policy. TNI together with Reclaiming Public Water Network partners actively engaged in FAME and contributed to this collective achievement. Springs of hope: Defending, Reclaiming and Redefining Public Water by Mary Ann Manahan, Focus on the Global South.
World Water Council - World Water Council. Moving forward with the Istanbul Water Consensus Marseille-Barcelona-Medellín, 3 April, 2014 - Cities and their suburbs are continuously growing, pollution is increasing, and the impact of climate change is being felt.
All these factors are putting pressure on water resources, threatening human, economic and environmental security, and of course upon cities, which play a vital role in ensuring clean water and adequate sanitation for their citizens. Read article.