Camille Claudel: a quem serve a normalidade? Por Daniela Lima.
“Não há civilização sem loucura […] ela acompanha a humanidade por todo lugar que haja imposição de limites”. – Michel Foucault Eles surgiram de botas e capacetes. A porta arrombada. A matilha em peso a agarrou pela garganta. Golpeada, jogada no chão. 20 coisas que os homens podem fazer para não serem machistas. Sites sobre feminismo. Por que o poliamor e as relações livres podem ser privilégios para os homens? — Capitolina.
Você já ouviu falar de poliamor e/ou relações livres?
Se não, explico: de maneira geral, as relações livres (RLi) consistem em relacionamentos abertos, não-monogâmicos e não-hierarquizados, nos quais as pessoas envolvidas estão livres para estabelecer outros relacionamentos afetivo-sexuais, a partir, é claro, do consenso de todas as partes envolvidas. Pessoalmente, nutro verdadeira admiração por toda a teoria por trás das relações livres, afinal, elas estão baseadas no amor sem posse, no que eu acredito muito. No entanto, é preciso desenvolver algumas críticas sobre a prática concreta das relações livres, em especial as heterossexuais, sobretudo em um mundo ainda muito machista. Monogamia, liberdade e feminismo. Você não precisa namorar (ou noivar, ou casar ou qualquer coisa assim) – PapodeHomem. Talvez seja culpa do instinto humano que busca categorizar e taxonomizar tudo, talvez seja resultado de séculos de doutrinação social, talvez seja até influência de todas aquelas madrugadas viradas jogando Super Mario, mas a verdade é que crescemos acreditando na vida como um sistema de fases.
Sim, fases. Etapas. Aspectos da vida que se seguem e obrigatoriamente levam um ao outro, como em uma progressão natural definida antes mesmo de nascermos e que estamos obrigados a, no decorrer da nossa existência, seguir. Escola leva pra faculdade, que leva para um trabalho, que leva para a luta por um cargo, uma sala, uma mesa de frente pra uma vista que pode ser a do fundo descascado do outro prédio, mas que é sua. Casa dos seus pais leva pra sua casa, que leva pra sua casa de casado, que leva pra uma casa com seus filhos, que leva talvez pra um sítio ou casa de praia, se tudo der certo, se você tiver conseguido aquela sala e aquela mesa do parágrafo anterior.
Untitled. A greve geral de mulheres que tornou Islândia o país 'mais feminista do mundo' - BBC Brasil. Image copyright Olafur K.
Magnusson Há 40 anos, as mulheres islandesas entraram em greve –recusaram-se a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças por um dia. O momento mudou a forma como as mulheres eram vistas no país e ajudou a colocar a Islândia na vanguarda da luta pela igualdade. O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.
Guia VICE Para Chupar Xoxota. Um presente do The Vice Guide to Sex and Drugs and Rock and Roll.
Originalmente publicado em setembro de 1999. Homens são péssimos em chupar xoxotas. Mulheres não gostam de sexo ou homens não gostam de mulheres? Antes de começar esse texto, gostaria de dizer que ele é voltado para relações entre mulheres e homens.
E gostaria também de deixar duas frases em destaque: Mulher “dá” quando ela quiser. Ou seja, pode ser no primeiro encontro. Ou no décimo. DEZ COISAS QUE HOMENS FAZEM ERRADO DURANTE O SEXO. Esse texto é de uma amiga que tem um blog muito maneiro.
Porém, ela decidiu ficar anônima. Então, sinto muito, mas vou ter que deixar todo mundo na curiosidade. Homens que se relacionam com mulheres: aprendam alguma coisa aí! Mulheres não gostam de sexo ou homens não gostam de mulheres? Só vai ter Ubuntu, Emicida, quando você deixar de ser machista. Emicida virou assunto essa semana por suas falas representativas e positivas no que diz respeito à luta contra o racismo e ao empoderamento da população negra.
Entretanto, nada disso – que eu já compreendo e sei que é muito importante ser dito em determinados espaços -, me gerou comoção e vontade de ficar reproduzindo nas minhas redes sociais. Afinal, Emicida ainda não me representa e não me representará enquanto ele não usar esses mesmos espaços onde diz coisas expondo a braquitude para se autocriticar enquanto homem machista que reproduziu discursos misóginos em músicas, postagens e falas, mas que não parece se arrepender disso. pro Stephanie Ribeiro no Frida Diria Vamos lembrar que, dentro do nosso contexto, as mulheres negras sofrem com uma sociedade machista, que limita nossos direitos, porém também racista e elitista.
Entrevista Eliane Dias, mulher de Mano Brown e empresária do Racionais - Revista Tpm - Páginas Vermelhas. Jorge Lepeuster Na sede da Boogie Naipe, no Capão Redondo, zona sul de São Paulo Em Cores & valores, disco que o Racionais MC’s lançou com estardalhaço no ano passado, há uma balada romântica chamada "Eu te proponho", na qual Mano Brown canta: "Baby, eu te proponho meu jardim secreto, a casa do meu sonho/ Matriz do meu lugar, onde você poderia nadar/ Sem lenda, sem fenda, eu tentei te levar/ Vamos fugir desse lugar".
A canção é dedicada a Eliane Dias, companheira de Brown há 27 anos. "Quando escreveu essa música, há sete anos, ele queria que a gente se mudasse para Curitiba. Me mostrou as fotos de um terreno lindo, todo verde, com uma casa de tijolinho. Eu quero mesmo é o teu lixo, quero tua porcaria inteira. Ilustração da sul-oreana ZIp Cy ( Alguns poemas concentram tanto que deixam uma represa quase transbordante de “o que ainda falar” para trás.
Ou talvez seja a delícia de voltar à experimentação tão viva da verdade ali contida, tão pura e concisa, lapidada. O fato é que o poema logo abaixo, que motivou o presente texto, encerra a expressão de um campo semântico que é importante explorar mais demoradamente, sobre a delícia que reside na verdadeira pessoa com a qual escolhemos nos relacionar, que só conosco há a permissão de sua plena manifestação, à despeito dos rituais de sedução ensaiados para conquistas, da perfeição imperativa do teatro social, teimando em tornar os milagres de nossas falhas em vexame. Sobre tesão e ideias. O encanto que a inteligência e a visão de mundo podem exercer como atrativo sexual e emocional A conversa na madrugada sobre aquele clássico do cinema; a ideia inovadora que tornaria o mundo um lugar um pouco mais justo; o olhar poético sobre o cotidiano e a experiência musical vivenciada de forma intensa.
Para aqueles que são sapiossexuais (pessoas que se sentem atraídas emocionalmente e sexualmente pela inteligência, cultura e visão de mundo dos outros) estas experiências são incomparáveis. Entre quatro paredes: o machista de esquerda. >>Blog da Anna P. Tornou-se comum ver a seguinte frase em espaços de militância: nada mais parecido com um machista de direita do que um machista de esquerda. O dito é impactante pelo teor de verdade que carrega. Não é preciso ir muito longe para entender que, se a direita luta pela manutenção de privilégios de poucos em prejuízo de muitos, então a esquerda devia lutar contra todo tipo de privilégio e em favor do máximo de igualdade. Isso evidentemente inclui questões de classe e a luta maior é contra o avanço destruidor do capital (sim, Marx). A insustentável leveza do não-orgasmo e a falsa liberdade sexual feminina. Eu sou mais uma mulher que, sob a falsa bandeira revolucionária da liberdade sexual feminina, começou sua vida sexual de forma muito precoce.
Foi majoritariamente com homens – e com seus incentivos – que minhas primeiras transas se deram há 6 anos, quando eu tinha recém feito 14. Antes de me envolver em relações sexuais, eu já me masturbava com frequência, muitas vezes no banheiro – gozava sempre e razoavelmente rápido, em paz. Nessa época eu era bem criança e, apesar de já receber olhares invasivos dos homens, não havia caído ainda na serventia compulsória de agradá-los, de existir em sua função.
Jornalista faz experimento e sofre assédio por 2 horas andando em Teresina. Experiência de jornalista do O Olho filmada com câmera escondida, aponta para reflexão sobre o machismo e assédio sofrido por mulheres piauienses Por Sávia Barreto do O Olho Eram 10h36 de uma manhã de sábado. Teresina, quente, tão quente, que não sei se suei apenas de calor ou de terror. Vestida de uma calça jeans e uma blusa preta, andei só e calada, olhando preocupada, muitas vezes, para os lados e sem o sorriso que pouco antes eu distribuía aos meus colegas de redação. Duas horas e pelo menos 15 assédios depois sinto bolhas nos pés e dor na alma: o machismo de todo dia, assim, filmado e legendado, parece que expõe mais as vísceras de uma sociedade desigual em gêneros, onde a mulher está vulnerável a assobios, olhares e expressões sussurradas por desconhecidos como “gostosa”, “bundinha” e “delícia”.
O amor é um ato político. “L’amour est à réinventer, on Le sait” Arthur Rimbaud Em 1989, Barbara Kruger questionava a autonomia das mulheres sobre seus corpos na obra "Your Body is a Battleground" (Seu corpo é um campo de batalha). O amor é um sentimento que se inscreve no corpo, neste campo de batalha que é o corpo. Desvelar a batalha por autonomia e liberdade que se dá no corpo da mulher é essencial para analisar politicamente o amor. A insustentável leveza do não-orgasmo e a falsa liberdade sexual feminina. Sexo com sentimentos - ÉPOCA. + 1 ♡ sobre Coletor Menstrual.