Congresso eleito é o mais conservador desde 1964, afirma Diap. Nivaldo Souza e Bernardo Caram, O Estado de S.
Paulo 06 Outubro 2014 | 19h46 BRASÍLIA - Apesar das manifestações de junho de 2013 - carregadas com o simbolismo de um movimento popular por renovação política e avanço nos direitos sociais - o resultado das eleições do último domingo, 5, revelou uma guinada em outra direção. No Parlamento alemão, impeachment de Dilma é chamado de golpe e conspiração. O Bundestag (Parlamento alemão) debateu na quinta-feira 20 o processo de impeachment de Dilma Rousseff, com base numa moção apresentada pelo partido A Esquerda, que pede ao Legislativo que repudie a cassação da ex-presidente.
O deputado da legenda A Esquerda Wolfgang Gehrcke abriu o debate e classificou de golpe o impeachment de Dilma. "O novo presidente, que considero ilegal, anunciou primeiramente o congelamento das despesas públicas por 20 anos e, dessa maneira, economizará com educação e direitos sociais mais de centenas de bilhões", destacou, acrescentando que a medida atingirá principalmente os mais pobres e necessitados. Ao discursar pela União Democrata Cristã (CDU), mesmo partido da chanceler federal Angela Merkel, Andreas Nick ressaltou a crise econômica no Brasil e a importância do país com parceiro da Alemanha, inclusive durante os governos do PT. Imprensa alemã vê ″derrota″ e ″declaração de falência″ de um país. A aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado é um dos principais destaques da imprensa europeia nesta quinta-feira (12/05).
Com o título "Um país perde", o site Spiegel Online afirma que "o drama em torno da presidente é um vexame para um país afundado na crise". Para o correspondente Jens Glüsing, "o grande e orgulhoso Brasil terá que se resignar a, no futuro, ser citado por historiadores ao lado de Honduras e Paraguai – e não só por causa de apresentações bizarras de seus representantes populares. O termo Dilma nas redes sociais: o fim da bipolaridade política e o desejo de radicalizar mudanças. Rede de RTs sobre Dilma mostra o fim da bipolaridade no Brasil.
Um grande grupo altamente relacionado (mancha verde claro) é o elemento surpresa do debate público, disputando o sentido do que seja a Dilma. A imprensa soltou uma nota afirmando que a Abin (órgão de inteligência do governo federal) passa a estar de olho nas conversações dos perfis das redes sociais. Pelo que vejo, através da análise de rede que faço aqui, a Abin deve estar trabalhando 24 horas sem parar, com todo o seu pessoal mais o triplo de “voluntários”.
Isso porque a densidade da rede de tweets, com recorrência da palavra Dilma, publicados no Twitter, só aumenta. Coletei, nos dias 16 e 17 de junho, esses tweets. Pesquisa 12/04/2015. Foram realizadas 571 entrevistas com manifestantes maiores de 16 anos.
Para perícia do Senado, Dilma liberou créditos, mas não atuou em pedaladas.
Impeachment de Dilma: saiba como votou cada um dos partidos na Câmara. Por 367 votos a favor, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite deste domingo (17) a abertura de processo contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.
A votação que teve início às 17h46 deste domingo (17), se estendeu até as 23h50. Desde sexta-feira (15), as lideranças dos partidos orientavam seus parlamentares sobre os posicionamentos das legendas. Após aprovação do parecer do relator Jovair Arantes [PTB-GO] na comissão especial da Câmara, na última segunda-feira (11), muitas das siglas se reuniram e apontaram aquele que seria o posicionamento oficial de seus parlamentares nesta votação.
A votação do Senado que selou o afastamento de Dilma - Nexo Jornal. Votos dos senadores Sim: 55, Não: 22, Abstenção: 3, Ausência: 0, Presidente: 1 Distribuição dos votos dos senadores por região do país Fonte: Tribunal Superior Eleitoral Distribuição dos votos dos senadores por patrimônio pessoal.
Senado aprova abertura de impeachment contra Dilma - BBC Brasil. Image copyright Reuters Após uma maratona de debates que durou quase 20 horas e culminou em uma votação histórica, os senadores decidiram aprovar na manhã desta quinta-feira, por 55 votos contra 22, a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O resultado, no entanto, começou a se delinear por volta do meio da madrugada, quando a ampla maioria dos parlamentares já havia declarado abertamente o voto contra a petista. Com a abertura do processo, Dilma está temporariamente afastada da presidência por até 180 dias, período durante o qual será julgada por crimes de responsabilidade. O vice-presidente, Michel Temer, assume interinamente o posto. Entenda o julgamento do TCU e as pedaladas fiscais.
O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou por unanimidade nesta quarta-feira 7 a rejeição das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff.
A ação, aprovada por unanimidade pelos ministros, que seguiram o voto do relator Augusto Nardes, segue agora para o Congresso, que é quem pode efeticamente aprovar ou não as contas. A votação do impeachment da Câmara em 15 gráficos - Nexo Jornal. Planilha de Dilma com previsão de votos revela seus erros na política - 18/04/2016 - Poder. Encerrada a votação de domingo, as planilhas de votos de Michel Temer e Dilma Rousseff mostraram qual lado estava mais preparado para a batalha e afiado na busca de apoios.
Em votação na Câmara, Dilma só não foi traída pelo PT e pelo PC do B - 18/04/2016. Após 43 horas de discussão e mais dez horas de votação neste domingo (17), a presidente Dilma Rousseff assistiu a um festival de traições na decisão da Câmara de autorizar o Senado a abrir o seu processo de impeachment. De sua teórica e extensa base aliada, só PT e PC do B não registraram defecções. Impeachment Dilma Rousseff: Deus derruba a presidenta do Brasil. Atrás ficaram as pedaladas fiscais e os créditos suplementares, verdadeiros motivos em julgamento, completamente esquecidos pelos nobres deputados. Exaltados diante o microfone, eles sugaram até o último segundo de glória que, para muitos, o plenário lhes oferecia pela primeira e, quem sabe, última vez. Pesquisa da USP mostra a força da desinformação. 247 – Uma pesquisa realizada com os manifestantes que foram à Avenida Paulista no último domingo 12, protestar contra o governo e pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, captou a insanidade das ruas e mostrou a força da desinformação de quem tem ido aos protestos.
As respostas das 571 entrevistas com manifestantes maiores de 16 anos, feitas entre 13h30 e 17h30, mostram que 73% não confiam nos partidos, 70% não confiam nos políticos e 64% acreditam que o PT quer implantar um regime comunista no Brasil. Dos entrevistados, 71% acreditam também que Lulinha, o filho do ex-presidente, é sócio da Friboi e 53% que o PCC é um braço armado do PT. André Singer: A qualquer custo, Aécio quer apear Dilma do poder, como Lacerda em relação a Vargas em 1954. Publicado em 18 de abril de 2015 às 13:20 Golpe branco por André Singer, na Folha/UOL, sugestão de Antônio David Às vésperas das manifestações de 15 de março, o presidente do PSDB, Aécio Neves, tomou posição democrática.
Deixou claro que o impeachment não estava na agenda do partido. Um mês depois, sem qualquer justificativa razoável, muda de posição e adere à tese golpista. Oposição acerta com Cunha estratégia para impeachment de Dilma. Situação no Brasil é como 'filme de terror sem fim', diz 'FT' - BBC Brasil. A atual situação do Brasil é comparável a um "filme de terror sem fim" devido às crises política e econômica, disse o jornal britânico Financial Times em editorial nesta quinta-feira. No texto, intitulado "Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil", o principal diário de economia e finanças da Grã-Bretanha diz que "incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia" do país, que poderá enfrentar "tempos mais difíceis. " Segundo o FT, "a maior razão" da crise enfrentada pela presidente Dilma Rousseff seria o escândalo de corrupção na Petrobras, desvendada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Dezenas de políticos e empresários são investigados sob suspeita de participação no esquema de desvio na estatal. A difícil tarefa de deixar as contas do governo em ordem - BBC Brasil. Da bolha à tempestade perfeita: Marcus Melo analisa a crise brasileira - 13/03/2016 - Ilustríssima. Não há motivos para tirar Dilma do cargo, diz presidente do Itaú Unibanco - 23/08/2015 - Mercado. 62% apoiam novas eleições, diz dado que Datafolha publica agora. Para 62% dos brasileiros, uma saída para a crise política seria a renúncia de Michel Temer e Dilma Rousseff para que fossem realizadas novas eleições. Foi que responderam, quando questionados sobre a possibilidade, os entrevistados do Datafolha, mas o dado auferido na pesquisa feita pelo instituto em 14 e 15 de julho não apareceu nas reportagens publicadas sobre o assunto e nem no relatório da pesquisa disponibilizado pelo instituto em seu site nesta terça-feira.
A existência desta e de uma outra pergunta, a respeito da percepção popular sobre os procedimentos do impeachment, foram reveladas pelo site Tijolaço e confirmado em reportagem publicada pela própria Folha, que traz link para a nova versão do documento. Brazil’s Largest Newspaper Commits Major Journalistic Fraud to Boost Interim President Temer. 'Grande mídia é a caixa de ressonância do golpe, mas Judiciário é o ator principal', diz sociólogo da Unicamp. Para Laymert Garcia dos Santos, professor do departamento de Sociologia da Unicamp, 'esse golpe é, antes de tudo, jurídico', com o Judiciário liderando estratégia de desestabilização 'em articulação com o Legislativo e com a grande mídia' Clique para acessar todas as matérias e artigos de Opera Mundi e Samuel sobre impeachment. PIB do Brasil recua 5,4% e confirma maior recessão em 25 anos. A Nova República acabou, diz filósofo Vladimir Safatle.
Os sentidos do lulismo, reforma gradual e pacto conservador. Vivemos um arquipélago de democracia – e mesmo esse arremedo corre hoje sério risco.